África do Sul
Em recente viagem à África do Sul, uma curiosidade no aeroporto nos chamou a atenção. Era 18 de julho, dia do 90º aniversário de Nelson Mandela, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul (94 a 99), e o principal representante do movimento antiaparthaid, conhecido carinhosamente por “Mandiba”, nome dado aos anciões de seu clã, e que foi considerado pelo governo daquele país como um terrorista; hoje, tornou-se verdadeira lenda viva no continente africano.
O aeroporto era o de Johannesburgo, local maravilhoso, cujo complexo turístico é o símbolo da nova África buy prescription drugs without a prescription do Sul, país escolhido pela Fifa para sediar a Copa do Mundo 2010.
Um grupo de 32 pessoas, provenientes de vários Estados brasileiros, como São Paulo, Rio, Minas e Bahia encontrava-se, às 10h30, em frente aos balcões da Cia. Aérea South African Airways fazendo seus respectivos chek-in; dois guias da operadora Queensberry eram os responsáveis pelo grupo.
A bagagem de 2/3 dos passageiros já havia sido despachada quando, inesperadamente, as funcionárias daquele aeroporto, simplesmente paralisaram as atividades, retocaram a pintura dos lábios e abandonaram o recinto sob a justificativa de haver vencido o horário de trabalho. Os guias ficaram desesperados em vista da proximidade do horário de embarque, que dar-se-ia às 12h30 e a interrupção acontecera às 12 horas.
O clima ficou tenso, até que um funcionário, com extrema má vontade providenciou o despacho das malas do restante do grupo.
Resultado: os passageiros chegaram ao local de destino, a Cidade do Cabo, sem as malas, pois foram elas embarcadas em outro avião.
Será que o aniversário de Nelson Mandela interferiu na decisão dos funcionários no que diz respeito à paralisação de trabalho tão importante?
As novas leis trabalhistas explicam tão inusitado dissabor?
A narração deste fato dá-se em vista de nunca havermos vivido tal situação, apesar de nossa experiência em viagens internacionais.